CAFÉ - Efeito de arrasto da CIIE ajuda café brasileiro a explorar ainda mais o mercado chinês - Créditos Xinhua
Efeito de arrasto da CIIE ajuda café brasileiro a explorar ainda mais o mercado chinês
Um barista apresenta café do Brasil aos consumidores chinese no evento de exibição do Dia Nacional do Café do Brasil em Shanghai, leste da China, em 3 de dezembro de 2021. (Fang Zhe/Xinhua)
Shanghai, 7 dez (Xinhua) -- Embora a 4ª Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) tenha terminado, o efeito de arrasto ainda não parou. O café brasileiro, por exemplo, está acelerando seu ritmo de exploração do mercado chinês através da plataforma de serviço de demonstração comercial "6 dias mais 365 dias" da CIIE.
Era manhã no horário de Beijing e noite em Brasília, e as parcerias de cooperação e negociações das empresas brasileiras e compradores chineses permaneciam aquecidas durante o 4º Dia Nacional do Café do Brasil.
Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, cônsul-geral do Brasil em Shanghai, disse que as sessões matchmaking para encontrar parceiros de cooperação entre provedores de café de alta qualidade e alto perfil brasileiros e potenciais compradores chineses são muito produtivos e dinâmicos. "Eu posso ver o entusiasmo e o interesse de ambas as partes não só na descoberta de novas oportunidades comerciais, mas também no aprofundamento da colaboração entre a China e o Brasil na indústria de café."
Gilberto Fonseca Guimarães de Moura observou que café é um elemento inseparável da história e cultura brasileira. O Brasil é produtor e exportador líder no mundo, com cerca de um terço do café consumido no mundo vindo do Brasil.
Ele se disse "impressionado" com o rápido crescimento do consumo de café na China.
Segundo a Associação Nacional da Industria Alimentícia da China, o país se tornou o maior consumidor de café emergente no mundo. Nos últimos anos, o consumo de café da China continuou a crescer a uma taxa anual de 15%, em comparação com a média do mundo, que é apenas 1,3%. Em 2020, a escala de mercado do café na China passou dos US$ 45 bilhões. Ao longo dos próximos cinco anos, a escala de mercado da indústria de café da China manterá uma taxa de crescimento de 10%.
Com o rápido crescimento do mercado de café da China e o efeito de exposição da CIIE, os consumidores chineses têm hoje requisitos mais altos para métodos de produção de café e áreas de produção, já que o café do Brasil e de outros países está sendo cada vez mais reconhecido.
Como uma das plataformas anuais para promover o efeito de arrasto da CIIE, o centro de exibição e comércio de commodities importadas de Hongqiao é "uma plataforma ativa e contínua para a exportação de produtos brasileiros para a China, especialmente alimentos e bebidas", acrescentou o cônsul-geral brasileiro.
As estatísticas mostraram que Shanghai é lar de cerca de 6.900 lojas de café, mais do que o número em Nova York, Londres e Tóquio.
Desde seu estabelecimento em maio deste ano, o Centro Internacional de Café de Shanghai construído pelo centro de exibição e comércio de commodities importadas de Hongqiao atraiu mais de 30 empresas mundiais, com um volume de comércio de 500 milhões de yuans.
A CIIE é a primeira exposição de nível nacional com tema específico de importação. Programada para próximo novembro em Shanghai, a 5ª CIIE já atraiu as empresas mundiais para se registrar.
Baristas apresentam café do Brasil aos consumidores chinese no evento de exibição do Dia Nacional do Café do Brasil em Shanghai, leste da China, em 3 de dezembro de 2021. (Fang Zhe/Xinhua)
Foto tirada em 3 de dezembro de 2021 mostra o evento de promoção no âmbito do Dia Nacional do Café do Brasil em Shanghai, leste da China. (Fang Zhe/Xinhua)
Gilberto Fonseca Guimarães de Moura, cônsul-geral do Brasil em Shanghai, discursa no Dia Nacional do Café do Brasil em Shanghai, leste da China, em 3 de dezembro de 2021. (Fang Zhe/Xinhua)
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