Pular para o conteúdo principal

AGRICULTURA & PECUÁRIA - O Agronegócio para além das narrativas 'Formação Política do Agronegócio', de Caio Pompeia, explicita, para além das narrativas, as tensões internas, pressões políticas, querelas e estratégias de uma das mais poderosas forças políticas da direita brasileira - Por Tatiana Carlotti/Carta Maior

 

O Agronegócio para além das narrativas

'Formação Política do Agronegócio', de Caio Pompeia, explicita, para além das narrativas, as tensões internas, pressões políticas, querelas e estratégias de uma das mais poderosas forças políticas da direita brasileira

 
26/04/2021 12:07

(Mayke Toscano/Gcom-MT)

Créditos da foto: (Mayke Toscano/Gcom-MT)

 
Em meio ao constrangimento internacional deste Brasil que mata e desmata impunemente, as discussões em torno da Cúpula do Clima na semana passada, dias 22 e 23 de abril, trazem a oportunidade de acompanharmos as hipocrisias domésticas do agronegócio, protagonista de contínuas irregularidades e violências no campo. Neste sentido, é providencial o lançamento de Formação Política do Agronegócio, do antropólogo Caio Pompeia, pela Editora Elefante*.

Fruto das pesquisas de doutorado (Unicamp/Harvard) e pós-doutorado (USP) do autor, o livro nos permite adentrar (em segurança) as porteiras do agronegócio, e observar o movimento de suas principais entidades, ao longo de vários governos, em um intervalo de setenta anos.

O autor parte da investigação de um conceito, o de agribusiness ou agrobusiness, surgido nos anos 1950, na Escola de Negócios de Harvard (Harvard Business School), que desembarcaria no Brasil, no bojo da política imperialista de Lyndon Johnson (Estados Unidos), travestida de “guerra contra a fome” durante a Guerra Fria.

Um conceito, como o termo indica, que buscava agregar vários segmentos envolvidos com a cadeia produtiva agropecuária, do plantio/criação até a venda desses produtos nas gôndolas dos supermercados. Um dos principais divulgadores dessa ideia, como John H. Davis, à frente da cátedra em Harvard, propunha três estratégias empregadas para fomentar uma política de agribusiness:

“A reorganização da produção agrícola com base em grandes unidades corporativas; a promoção de unidades familiares conectadas a cooperativas; e a integração vertical sem monopolização das unidades produtivas, com base na cooperação mais direta entre produtores e corporações” (p.50).

As críticas não tardaram. Além do favorecimento dos grandes grupos pertencentes a este arranjo intersetorial, este modelo se alinhava, explica Pompeia, a uma “proposta político-econômica que legitimava – e aprofundava – a seleção que já ocorria há décadas entre produtores familiares que estariam aptos ou inaptos a se inserir nos sistemas agroalimentares” (p.50).

Apesar disso, o modelo se popularizou e foi abraçado pela agricultura patronal brasileira que, ao lado de gigantes internacionais como Monsanto, Cargill, Nestlé, Du Pont, Bunge etc., ampliou seu poder de barganha, fortalecendo sua representação política no poder público.

Como é sabido, o agronegócio detém sua própria bancada no Congresso, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), mais conhecida como bancada ruralista, decisiva no golpe de 2016. Além disso, as lideranças do setor são presença no comando de ministérios em sucessivos governos, vide os nomes atuais de Tereza Cristina e Ricardo Salles (governo Bolsonaro), Kátia Abreu e Blairo Magri (governo Dilma), Roberto Rodrigues (governo Lula), entre outros.

Desde que adotado como modelo pela agricultura patronal, através de vários arranjos esmiuçados por Pompeia, o agronegócio vem repaginando o antigo latifúndio, com efetiva modernização tecnológica e científica, e aumento das exportações. Entretanto, a imensa concentração (e subaproveitamento) de terras, e as práticas criminosas que beneficiam diretamente o setor descambam em tragédias ambientais como, por exemplo, a transformação do país em imenso território de pastagem, à revelia de biomas como o Cerrado brasileiro, aceleradamente substituído pela monocultura e pela pecuária.

Utilização das terras no país, em hectares


Fonte: Censo Agropecuário de 2017, do IBGE

“Extraordinária heterogeneidade”

Um dos pontos fortes da pesquisa de Pompeia é a revelação de uma faceta muito mais diversa que homogênea do setor do agronegócio, com momentos de maior ou menor alinhamento. Ele analisa o comportamento das principais entidades do setor, ao longo de vários governos. Desde as primeiras articulações, quando os representantes da Agribusiness Council vieram ao país, passando por instituições recentes, como o Instituto Pensar Agropecuária (IPA), a Coalização Brasil Clima, Floresta e Agricultura, e pela revitalização da União Democrática Ruralista (UDR), à extrema-direita das demais, impulsionada pela eleição de Bolsonaro.

Com base na ação e nas pautas programáticas de entidades como Agroceres, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Fórum Nacional de Agricultura (FNA), Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp (Cosag-Fiesp), Rural Brasil, Pompeia demonstra a “extraordinária heterogeneidade” do agronegócio, que irá apresentar “diferentes gradientes de adesão e oposição” em relação a pautas civilizatórias, como meio ambiente, reforma agrária e luta no campo, trabalho escravo, Código Florestal, demarcação de terras indígenas e dos povos quilombolas, uso de transgênicos e agrotóxicos.

Um trabalho exaustivo que expõe, também, as estratégias de influência do agronegócio sobre o poder público, ao longo de vários governos. Lá estão os embates contra a reforma agrária na Constituinte, a institucionalização do agronegócio nos anos FHC, a tentativa de coexistência, nos governos petistas, da pauta agrícola (ministério da Agricultura) e agrária (Ministério do Desenvolvimento Agrário), até o golpe de 2016, que contou com adesão majoritária (82,7%) da bancada ruralista.

Toma lá dá cá

Fundamental ao golpe e à sustentação de Temer nos anos seguintes, as entidades do agronegócio não apenas entregaram um manifesto de confiança ao golpista, como impediram seu julgamento pelo Supremo, quando do escândalo envolvendo a JBS, dos irmãos Batista.

Pompeia recorda que, um dia antes da apreciação da matéria no Congresso, Temer reduziu, por Medida Provisória, as dívidas previdenciárias de fazendeiros e de agroindústrias, além de diminuir a alíquota que deveria ser paga por eles ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), conquistando da bancada ruralista 144 dos 172 votos necessários para derrubar a análise da denúncia contra ele pelo STF.

O pior, porém, estava por vir. Como destaca no prefácio da obra, Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga e professora emérita da Universidade de Chicago, a partir do governo Bolsonaro, abertamente anti-indígena e antiambientalista,

“Os atores do agronegócio se acharam finalmente no centro do próprio governo e ocuparam ministérios essenciais. E até o Ministério do Meio Ambiente e a Fundação Nacional do Índio (Funai) ficaram sob o comando de aliados do setor (...) Com Bolsonaro que, ideologicamente, se alinha à UDR, o agronegócio não só está no governo como sua ala de extrema-direita está mais atuante dentro dele” (p.15).

Pressão internacional

Frente a pressão internacional, sobretudo da China, e os novos ventos nos Estados Unidos pós-Trump – e não deixem de ler a crítica do documentário “Os falsos verdes” de Léa Maria Aarão Reis –, é notória a movimentação de várias lideranças do agronegócio, por exemplo, pela queda de ministros, como vimos durante a saída de Ernesto Araújo; ou em dissociar sua imagem à do atual governo.

Aliás, Pompeia destaca a preocupação do setor em construir uma imagem positiva perante a opinião pública. Ele inclusive traz algumas campanhas midiáticas, analisando suas estratégias discursivas, como a retirada de “negócio” do termo “agronegócio”, restando apenas “agro”. É o que vemos em 2011, no movimento “Sou Agro”, patrocinado pela Fiesp, Única e Bunge, com a participação de atores globais e exibição em horário nobre. Nos impressos, revistas e jornais, a campanha estampava neologismos como “agrotaxista”, “agromãe”, “agroestudante” e por aí afora...

Outra campanha, promovida pela CNA, em 2012, convocava os brasileiros a participarem do “Time Agro Brasil”. Protagonizado por Pelé, e com a presença de lideranças do setor, inclusive, Kátia Abreu, então ministra da Agricultura do governo Dilma, a propaganda trazia uma versão de “Pra Frente Brasil”, um dos “hinos” Ditadura. Aliás, esta campanha é permeada de símbolos que seriam posteriormente capitalizados no processo do golpe.

Vale assistir à peça em retrospecto:



Eis o latifúndio repaginado a partir da negação do desmatamento, da supressão do conflito no campo, da tomada do todo pela parte e, em particular, da usurpação dos louros da agricultura familiar, alijada do processo decisório das variadas entidades do agronegócio, apesar de corresponder a 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. Aliás, entre os 351 milhões de hectares de estabelecimentos agropecuários no Brasil, a grande maioria deles (70%), como revela o Censo Agropecuário de 2017 (IBGE), não ultrapassa 50 hectares:

Frente às mudanças no ambiente internacional, com base nestes e tantos outros números, é de se compreender o esforço do “Agro” em se tornar cada vez mais familiar e palatável. Algo que estudos como Formação Política do Agronegócio não corrobora, ao desvelar, para além das narrativas, as tensões internas, pressões políticas, querelas e estratégias de uma das mais poderosas forças políticas da direita brasileira.

Formação Política do Agronegócio
Caio Pompeia
Editora Elefante
2021

Adquira aqui


* Em tempos de virtualidades, vale destacar o trabalho cuidadoso com o “objeto-livro” que caracteriza os livros da Editora Elefante, de prazerosa leitura.

 

Tatiana Carlotti é jornalista de Carta Maior, mestre e doutora na seara das Letras. 


Créditos Carta Maior.







Comentários

Mais lidas.

LFS Assuntos Rurais - Preços de arroz e carnes podem subir com enchentes no Rio Grande do Sul - créditos Brasil 247

  LFS Assuntos Rurais -  Preços de arroz e carnes podem subir com enchentes no Rio Grande do Sul. Créditos Brasil 247 Participe do Grupo LFS Assuntos Rurais no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ    ---------------------  Siga nosso Instagram  @redelfsdecomunicacao  ---    http://www.instagram.com/redelfsdecomunicacao  ---------------------  Publicidade:  Catálogo 100.01.004.001 - LFS Assuntos Rurais: https://docs.google.com/document/d/1iug42_MyEO9wO07UgtB2oIeej2_V1J9NYpIz_d5UZXY    --------------------- Preços de arroz e carnes podem subir com enchentes no Rio Grande do Sul As chuvas afetam o desenvolvimento das culturas e o escoamento dos produtos Leia mais »

LFS ASSUNTOS RURAIS - POLÍTICA: Projeto da bancada ruralista contrapõe UE e pode criar barreiras por reciprocidade ambiental - créditos CNN

LFS ASSUNTOS RURAIS - POLÍTICA:  Projeto da bancada ruralista contrapõe UE e pode criar barreiras por reciprocidade ambiental. Créditos CNN *Participe do nosso grupo no Whatsapp - LFS Assuntos Rurais: https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ   LFS ASSUNTOS RURAIS - Acúmulo de Postagens - https://docs.google.com/document/d/1rdd9awGqkLoVwiYjiegLvBVNmv2gwgJU9I7wwfvjhRk     ---------------------------------------------------------------------- Projeto da bancada ruralista contrapõe UE e pode criar barreiras por reciprocidade ambiental Legislação europeia obriga que os exportadores comprovem que produtos não tiveram origem em áreas desmatadas a partir de 2021; projeto no Senado brasileiro tem apoio de boa parte da Frente Parlamentar da Agropecuária Desmatamento na fronteira entre a Amazônia e o Cerrado em Nova Xavantina, em Mato Grosso 28/07/2021REUTERS/Amanda Perobelli Daniel Rittner da CNN Em Brasília 26/04/2023 às 10:54 | Atualizado 26/04/2023 às 10:57 Compartilhe: Ouvir notícia

Agrishow 2024: Presença chinesa no maior evento agropecuário da América Latina

Agrishow 2024: Presença chinesa no maior evento agropecuário da América Latina A 29ª edição da Agrishow, uma das mais importantes feiras agropecuárias do mundo, contou com cerca de 800 expositores em uma área de 530 mil metros quadrados. Cerca de 195 mil visitantes de mais de 50 países, puderam conhecer as inovações desenvolvidas por marcas líderes brasileiras e internacionais. A gente está aqui na feira Agrishow, a maior feira do Brasil, com os novos lançamentos da DJI. A gente está com o T50 e também o T25. São dois drones que trazem muita tecnologia para auxiliar o trabalho dos agricultores, tanto na pulverização quanto na dispersão de sólidos. Problemas que a gente tinha muito sérios, como compactação, amassamento de cultura, necessidade de esperar sair o encharcamento das áreas para poder entrar, para pulverizar, a gente consegue resolver 100% com a utilização de drones e ano após ano essa tecnologia vem desenvolvendo, entregando mais valor ao agricultor. Os agricultores estão ut

Brasil se declara livre da febre aftosa sem vacinação

Créditos Xinhua. Brasil se declara livre da febre aftosa sem vacinação 2024-05-04 15:20:00丨portuguese.xinhuanet.com Rio de Janeiro, 2 mai (Xinhua) -- O Brasil, um dos principais produtores e exportadores de carne do mundo, anunciou nesta quinta-feira que está livre da febre aftosa e que já não é necessário vacinar os rebanhos contra a doença. Em pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto, o vice-presidente da República Geraldo Alckmin comentou o anúncio, publicado mais cedo no Diário Oficial da União. "Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou ser um país livre de febre aftosa sem vacinação, que é um estágio extremamente elevado em sanidade animal e de boa defesa agropecuária". Como consequência, foi suspensa a imunização dos rebanhos em todos os estados brasileiros. A última ocorrência da doença em território nacional foi em 2006. Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária antecipou a última campanha de imunização nos estados de Alagoas, Ceará, P

LFS Assuntos Rurais - Preço do arroz ao produtor já chegou a 4% com chuvas no RS e deve atingir consumidor, dizem especialistas - créditos CNN

LFS Assuntos Rurais -  Preço do arroz ao produtor já chegou a 4% com chuvas no RS e deve atingir consumidor, dizem especialistas -  Créditos CNN Participe do nosso grupo no Whatsapp LFS Assuntos Rurais:  https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ    -----------------------------------------------  Preço do arroz ao produtor já chegou a 4% com chuvas no RS e deve atingir consumidor, dizem especialistas Especialistas consultados pela CNN veem inflação mais alta no ano Instituto do RS estima que 84% da produção já foi colhida Monsterkoi/Pixabay João Nakamura da CNN São Paulo 14/05/2024 às 16:24 Compartilhe: ouvir notícia 0:00 1.0x Item consumido em grande escala pelo brasileiro, o arroz vendido aos produtores já registrou uma alta de 4% desde o início das fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Do fim de abril até esta terça-feira (14), o preço da saca de 50 kg subiu de R$ 105,98 para R$ 110,23, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP). Os dados são c

LFS Assuntos Rurais - À CNN, Alckmin nega hostilidade do agro ao governo: “Muito pelo contrário”

LFS Assuntos Rurais -  À CNN, Alckmin nega hostilidade do agro ao governo: “Muito pelo contrário” . Créditos CNN.  ---------------------  *Aproveito para lhes convidar a participar do nosso grupo no whatsapp LFS Assuntos Rurais - https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ    ---------------------  *Siga nosso Instagram @redelfsdecomunicacao --- http://www.instagram.com/redelfsdecomunicacao    ---------------------  Publicidade:  Catálogo 100.01.004.001 - LFS Assuntos Rurais: https://docs.google.com/document/d/1iug42_MyEO9wO07UgtB2oIeej2_V1J9NYpIz_d5UZXY    ---------------------    À CNN, Alckmin nega hostilidade do agro ao governo: “Muito pelo contrário” Vice-presidente elogia acolhida na Agrishow: "Fomos muito bem recebidos" À CNN, Alckmin nega hostilidade do agro ao governo: “Muito pelo contrário” 29/04/2024 às 11:03 Compartilhe: ouvir notícia 0:00 1.0x O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) conversou nesta segunda-feira (29) com a  CNN  e fez um balanço sobre a part

Consumo de soja na China causa desmatamento na América Latina

Consumo de soja na China causa desmatamento na América Latina A ONG do Reino Unido mostra os vínculos entre os bancos chineses e o desmatamento.   AMEAÇAS TRANSNACIONAIS Agricultores brasileiros colhem soja em Campo Novo, Mato Grosso. A demanda chinesa de soja causa o desmatamento florestal e o colapso climático e ecológico do planeta. (Foto: Yasuyoshi Chiba, AFP) A China encabeça a lista dos principais consumidores mundiais de soja. No entanto, depende muito das demais nações, especialmente da América Latina. Em 2017, o país asiático consumiu 63 por cento da produção mundial de soja. Um relatório de maio de 2019,  O risco negligenciado , da ONG Projeto para a Divulgação do Carbono (CDP, em inglês), baseada em Londres, informa que os empréstimos realizados por bancos chineses às companhias asiáticas da cadeia de fornecimento de soja causam desmatamento através de suas operações financeiras, uma prática que põe em risco a biodiversidade. Nos últimos anos, o aumento d

LFS Assuntos Rurais - A Reforma Agrária e os Projetos em Disputa - por Bruno Malheiro

  LFS Assuntos Rurais -  A Reforma Agrária e os Projetos em Disputa - por Bruno Malheiro. Leia mais:  https://capitaofernando.blogspot.com/2024/03/comunicado-n-332024-mst-reforma-agraria.html   ---------------------       Aproveito para lhes convidar a participar do nosso grupo no whatsapp LFS Assuntos Rurais -  https://chat.whatsapp.com/Hc4HWeCyLUB6oECSrqr7bQ   *Siga nosso Instagram  @redelfsdecomunicacao  ---    http://www.instagram.com/redelfsdecomunicacao    --------------------- Publicidade: 100.01.004.001 - LFS Assuntos Rurais --- LFS Consultoria Catálogo Específico:  https://docs.google.com/document/d/1iug42_MyEO9wO07UgtB2oIeej2_V1J9NYpIz_d5UZXY        -----------------

Açúcar IC45 para exportação

  EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES - AÇÚCAR IC45 Açúcar IC45 para exportação. Do Brasil para o mundo: *Temos açúcar IC45 para exportação; *Contrato diretamente com a Usina; *Vistoria SGS; *Pagamento por LC/SBLC Envie sua LOI para: Whatsapp/WeChat: +55 051 986388430 - http://wa.me/+5551986388430 Email: lfsconsultoriamd@gmail.com Luís Fernando Sousa LFS Consultoria #açúcar #açúcaric45 #ic45 #acucaric45 #export #AçúcarIC45paraexportação #Exportação #LFSConsultoria *Preço sujeito a variação, sem aviso prévio

Máquina de Tosquiar nova. Compre diretamente da Amazon

    Máquina de Tosquiar nova. Compre diretamente da Amazon: https://amzn.to/40TRF59    Tesoura de Ovelha Elétrica - Cortador de lã para Cabras, Lhamas, Corpo ABS, Tesoura (Plugue UE 220V), 1000 W 2600 RPM, 6 Velocidades de Controle. Preço sob consulta. Compre diretamente da Amazon: https://amzn.to/40TRF59