"A matéria esqueceu de denunciar o principal... as finanças publicas do estado do rio grande do sulk estão quebradas há muitos anos, por conta da Lei Kandir, dos tempos de FHC, que isentou as exportações de todas commodities agricolas e minerais, de ICMS.
Entao a riqueza da soja, não representa nada paqra o povo gaucho. Eles usam a tgerra, as estradas, os portos, são funanciados pel,a poupança nacional que é aplicada no credito rural. E no final da colheita. 70% da riqueza vai para as empresas transnacionais que fornecem os insumos (agroiquimicos, maquinas , sementes transgênicas) 12% de renda agricola para o fazendeiro, 8% fica para o povo como mao de-obra e 10% para os bancos e financiadores. Nenhum pais ou território se desenvolveu e resolveu os índices de bem estar social, para todos, baseado no agro-exportaçãio e no monocultivo. Mas nossa burguesia só pensa no seu bolso. E o resultado tai... O estado tem que vender as empresas estatais para pagar salários... agravando ainda mais a crise."
Agronegócio gaúcho registra queda nas exportações em 2020
Danton Júnior
4-6 minutos
Desempenho foi impactado pela pandemia da Covid-19, estiagem e redução dos preços de alguns produtos
O complexo soja foi responsável por uma queda de 1,2 bilhão de dólares
A estiagem, a pandemia da Covid-19 e a redução dos preços de alguns produtos influenciaram negativamente nas exportações do agronegócio gaúcho em 2020. O resultado foi uma queda de 16,1% em valores na comparação com o ano anterior, totalizando 10,1 bilhões em negócios durante o ano passado. Os números foram apresentados nesta quinta-feira pelo Departamento de Economia e Estatística, órgão vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão.
O complexo soja foi responsável por uma queda de 1,2 bilhão de dólares. Ainda assim, o segmento encabeça a lista dos principais setores exportadores, com 3,8 bilhões de dólares. A queda registrada nos produtos florestais (580,4 milhões de dólares) e fumo (437,8 milhões) soma outro bilhão de dólares. Porém os motivos são diferentes. No caso da soja, o fator principal foi a estiagem, que impactou na oferta do grão, enquanto que nos produtos florestais, embora o volume exportado tenha permanecido estável, houve significativa redução dos preços médios. "São dois fatores. Um é a queda do preço da celulose no mercado internacional, uma tendência dos últimos anos. Outro é o aumento da participação de produtos florestais com preço mais baixo", analisa o pesquisador Sérgio Leusin Jr., do DEE/SPGG. A queda nos preços também impactou o setor de fumo, influenciada pelo aumento da oferta e pela redução no consumo mundial.
O impacto da estiagem foi percebido principalmente no quarto trimestre, quando as vendas externas do agronegócio caíram 37,5% na comparação com igual período do ano passado. Leusin Jr. explica que o período historicamente é marcado pela concorrência com a soja dos Estados Unidos. Em 2018 e 2019, a China havia dado preferência à soja brasileira. Porém, em 2020, a relação o volume de comércio entre chineses e norte-americanos se normalizou. O cenário foi completado pela menor disponibilidade da soja devido à seca e pelo movimento intenso de embarques registrados nos meses anteriores.
A boa notícia do relatório fica por conta do setor de carnes, em especial suína (215 milhões de dólares, alta de 52,4%) e bovina (65 milhões de dólares, alta de 24,9). "É provável que esse crescimento se mantenha em 2021 porque a China ainda não vai ter todo o seu rebanho recomposto", explica o pesquisador, referindo-se ao surto de peste suína africana, que dizimou boa parte do plantel chinês. O setor de cereais, farinhas e preparações também registrou alta impulsionado pelo arroz, com elevação de 37,3%.
A China segue sendo o principal destino das exportações do agronegócio gaúcho, responsável por 41,4% dos embarques, embora tenha registrado queda de 23,2% nas compras. O ranking tem ainda entre os principais importadores a União Europeia (13,8%), Estados Unidos (4,7%), Arábia Saudita (3,2%) e Coreia do Sul (3%).
Para 2021, a tendência é de que o cenário seja influenciado pelo restabelecimento do padrão histórico de comércio entre EUA e China podem apontar a uma mudança do apetite chinês pela oleaginosa brasileira, segundo Leusin. Por outro lado, a recomposição do rebanho suíno do gigante asiático irá demandar soja e milho. No setor da carne, a estimativa é de manutenção dos patamares alcançados nos últimos anos.
Fonte: correiodopovo.com.br
OBS.: Entre " . " comentários do MST
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